Como todo cientista é movido a desafios, os investigadores peruanos do Instituto de Radioastronomia da Pontifícia Universidade Católica do Peru participam de um projeto global junto com os Estados Unidos, Taiwan, Grécia, dentre outros, para a criação de um sistema que detecte com precisão a frequência e magnitude dos sismos.
O estudo da atuação do "inimigo silencioso", como descrevi na postagem anterior, onde relatei um pouco da experiência que tive na província de Chincha, uma das regiões conhecidas como sísmicas, e acrescentei que todos os fenômenos naturais dão um aviso quando vão manisfestar-se, menos o terremoto; agora dá esperanças sobre a possibilidade de prevenção de um grande desastre como o terremoto de 2007 que deixou um saldo de 513 mortos no Peru.
Mas não é de agora que os cientistas peruanos estão concentrados no tema. Desde o ano de 2009 um projeto chamado "Perú Magneto" investiga fenômenos que se produzem antes e durante os tremores através de um equipamento chamado magnetômetro que tem a função de medir a intensidade, direção e sentido dos campos magnéticos e é muito utilizado em estudos da geofísica ligados ao campo magnético terrestre.
Os primeiros aparelhos utilizados aqui foram doados pela Quaker Finder da Califórnia - grupo religioso também conhecido como Sociedade Religiosa dos Amigos, que prega o pacifismo e a ação social, sendo criadores de grupos como o Greenpeace.
Devido a frequência que este fenômeno natural ocorre na região, os especialistas peruanos têm uma larga experiência sobre o assunto.
No entanto, segundo o diretor do Instituto de Radioastronomia (Inras) Jorge Heraud em entrevista ao jornal peruano "El comercio", infelizmente, estes aparelhos não podem determinar o lugar exato onde se produzirão os abalos.
Heraud busca discrição. "Não é prudente dizer que estamos perto de detectar os sismos." E acrescenta: "avançamos na produção do conhecimento que ajudaria a prevê-los e, para isso, continuamos investigando."
Na verdade, o diretor do Inras é bem cauteloso em relação às especulações, mas acaba revelando: "de maneira interna temos obtido resultados positivos de detecção, mas como estamos em um processo de investigação, não podemos revelá-los até concluir este trabalho científico."
Toda nação peruana está na torcida para que as investigações avancem com sucesso. E não só o Peru, mas todos os países que convivem com o mesmo problema.
Os magnetômetros possuem valor aproximado a 50 mil dólares e estão instalados em Huranjapo (Chincha), Los Palos, Pocollay e Ite (Tacna) e Fazenda Biondi (Moquegua).
Um novo aparelho está previsto para ser instalado na cidade de Ica, onde ocorreu o último abalo sísmico de 6.3 graus na escala Ritcher.
O estudo da atuação do "inimigo silencioso", como descrevi na postagem anterior, onde relatei um pouco da experiência que tive na província de Chincha, uma das regiões conhecidas como sísmicas, e acrescentei que todos os fenômenos naturais dão um aviso quando vão manisfestar-se, menos o terremoto; agora dá esperanças sobre a possibilidade de prevenção de um grande desastre como o terremoto de 2007 que deixou um saldo de 513 mortos no Peru.
Mas não é de agora que os cientistas peruanos estão concentrados no tema. Desde o ano de 2009 um projeto chamado "Perú Magneto" investiga fenômenos que se produzem antes e durante os tremores através de um equipamento chamado magnetômetro que tem a função de medir a intensidade, direção e sentido dos campos magnéticos e é muito utilizado em estudos da geofísica ligados ao campo magnético terrestre.
Os primeiros aparelhos utilizados aqui foram doados pela Quaker Finder da Califórnia - grupo religioso também conhecido como Sociedade Religiosa dos Amigos, que prega o pacifismo e a ação social, sendo criadores de grupos como o Greenpeace.
Devido a frequência que este fenômeno natural ocorre na região, os especialistas peruanos têm uma larga experiência sobre o assunto.
No entanto, segundo o diretor do Instituto de Radioastronomia (Inras) Jorge Heraud em entrevista ao jornal peruano "El comercio", infelizmente, estes aparelhos não podem determinar o lugar exato onde se produzirão os abalos.
Heraud busca discrição. "Não é prudente dizer que estamos perto de detectar os sismos." E acrescenta: "avançamos na produção do conhecimento que ajudaria a prevê-los e, para isso, continuamos investigando."
Na verdade, o diretor do Inras é bem cauteloso em relação às especulações, mas acaba revelando: "de maneira interna temos obtido resultados positivos de detecção, mas como estamos em um processo de investigação, não podemos revelá-los até concluir este trabalho científico."
Toda nação peruana está na torcida para que as investigações avancem com sucesso. E não só o Peru, mas todos os países que convivem com o mesmo problema.
Os magnetômetros possuem valor aproximado a 50 mil dólares e estão instalados em Huranjapo (Chincha), Los Palos, Pocollay e Ite (Tacna) e Fazenda Biondi (Moquegua).
Um novo aparelho está previsto para ser instalado na cidade de Ica, onde ocorreu o último abalo sísmico de 6.3 graus na escala Ritcher.